E agora com Pickles

Mês passado fui em busca do Pickles.
Sim, quando mudamos para Berlim, ele não pode vir, devido ao período de 90 dias que demora para para sair o resultado do sorologia e tantas outras coisas que precisou ser feita para ele chegar aqui. Mudamos em dezembro e também optamos vir primeiro sem ele para acharmos um apartamento adequado e que aceitasse pets. A busca não foi demorada e não tivemos problemas com isso, mas há um grande temor quando o assunto é achar apartamentos em Berlim, então não sei se demos sorte ou se realmente não é tão bicho de sete cabeças assim, mas o importante é que conseguimos e dentro do prazo. Nunca pensamos em deixar o Pickles no Brasil, então por mais custoso e trabalhoso que fosse, íamos fazer de tudo para trazer ele para cá.
E se isso não é prova de amor, eu não sei o que é.
Primeiramente (FORA TEMER), o Pickles é um Buldogue Francês, ou seja, um cachorro braquiocefálico – com fucinho curto. Esse tipo de raça pode ter alguns problemas respiratórios e por isso não são todas as Cias aéreas que fazem o transporte, o que torna um pouco mais limitado e um pouco mais caro.
Segundamente, o processo não é um bicho de sete cabeças, só demanda tempo e paciência. Eu não vou falar do processo todo – porque o Pequenos Monstros tem aqui no site deles e foi exatamente o que eu fiz. Tem sempre a opção de pagar algum despachante caso você não tenha tempo e nem paciência, mas o processo é simples. Pra quem mora em SP o grande problema é ter que ir até Guarulhos para levar os documentos e depois de 2 dias ter que ir novamente retirá-los (Isso se não der algum problema e ter que voltar lá nesse intervalo de tempo). E SP é uma cidade grande e cheia dos trânsitos, mas tirando isso, o resto é sussi.
Terceiramente, um grande problema que tínhamos com o Pickles era o fato dele não querer entrar de jeito nenhum na casinha. Então para ajudar no processo, já que tinha só 10 dias de janela pra acostumar ele a entrar, contratei um adestrador. Mesmo associando com coisa positiva, ainda foi um pouco difícil colocá-lo na caixinha na hora do embarque, então minha dica é deixar a caixinha bem amiga do seu pet pra que a experiência não seja tão negativa.
Quando o cachorro sente o cheiro do dono ele se sente mais seguro, e isso torna o ambiente da casinha mais familiar pra ele. Então deixe tudo com seu cheiro: fraldinha, mantinha, brinquedos.
Do mais, só pesquisar bem a cia aérea e tirar todas suas dúvidas para que você e seu doguinho façam uma viagem bem a vontade. No nosso caso, fomos pela Lufthansa e a experiência foi positiva e bem tranquila. Ah, por fim, quando for pegar o seu pet da caixinha, leve ele para uma caminhada fora do aeroporto, pois possivelmente ele vai estar com vontade de fazer xixi/cocô. Claramente eu não levei e o Pickles fez um belo de um xixi no meio do aeroporto.
Agora a família está toda junta de novo e aqui a pouco volto com mais histórias nossas.
<3